O que passa na minha cabeça

Toda mulher, desde que se entende como gente, vive dilemas. Algumas encaram esse dilema eterno com amargura, tristeza, depressão... Outras, com bom humor. E encarar a vida com bom humor é um santo remédio pra rugas! Aqui vou escrevendo as coisas que vou vendo por aí, conto algumas experiências minhas, experiências de minhas amigas, amigos... Claro, sempre preservando a intimidade, algumas coisas que conto não aconteceram bem assim, mas poderiam ser... Enfim, realidade e ficção... São duas possibilidades e ai tem mais um dilema: A vida imita a arte ou vice versa?
Como escrevo numa paulada só, ou seja, sento , escrevo e publico, as vezes engulo uma letra, repito uma palavra. Acabo não fazendo correção do texto por medo de perder a espontaneidade. Então, perdoem meus pequenos errinhos, podem até me mandar um comentário mostrando. Espero que todos se divirtam aqui.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Porque você é a regra.  - parte II - será?

Ontem, assisti de novo "aquele" velho filme: Ele não está tão afim de você. Li um post antigo e vi que eu havia escrito parte I... E nunca escrevi a parte II. Engraçado, o que será que eu pretendia escrever na parte II? Já faz tempo e eu não me lembro. Mas no que se diz a respeito desse assunto, nunca vai faltar repertório! Talvez, eu não tenha escrito, porque eu estava me considerando a excessão. Mas isso não foi ruim, me entendam... Cheguei a conclusão que as condições mudam o tempo todo, de uma hora somos regras, outra somos excessão. E assim é com todo mundo, até com os meninos.
Partindo da generalização empírica de que todos o corvos são pretos, tendemos a aceitar nosso destino com resignação e uma dose de autopiedade. Assim, como colocamos o rótulo no outro e pronto, todos os homens são canalhas ou todas as mulheres são loucas. Quase isso, mas nem todos.
Como nem tudo que é preto é corvo, ficamos meio confusos quando vemos algo que nos tira da zona de conforto, assim como a mocinha do filme, quando se depara com o rapaz que lhe dizia que as mulheres é que colocam expectativas demais nos homens,  se declarando.
Eu disse que estava me sentindo a excessão e era mesmo. Eu estava (verbo estar, não ser) porque eu realmente estava fora do padrão. Tanto fora do padrão que o pessoal nem entendia, até criticava um pouco, mas estava tudo bem, até que... De repente, algo fora de controle, mudou tudo! E a culpa é de quem? Só pode ser das estrelas! Nesse caso específico, vou botar a culpa em Aldebaran! Que osta! Tudo bem, feliz, nas nuvens e vem um raio e muda tudo de lugar. Voltei a estar regra! Ces' t la vie.
O que me faz pensar é se nós não damos tamanha importância para o que queremos e esquecemos o que vivemos? Penso que assistimos filmes demais, novelas demais, ouvimos musica demais e projetamos demais.
Os filmes terminam e nem vamos saber se o mocinho vai conhecer outra, se a mocinha vai virar uma chata dominadora, se um câncer vai atacar um deles, ou se simplesmente o relacionamento vai esfriar. Pensamos que o final feliz dura pra sempre e quanto é pra sempre? Como diz o poeta: o pra sempre sempre acaba.
Que triste... Não é nada! Não é porque acaba que... ACABA! As coisas não acabam... Elas permanecem, no melhor memory card que existe; nossas lembranças! Guardadinhas em um local super seguro, ninguém deleta, nem formata... E mesmo que você não queira, elas ficam lá. E toda as vezes que você sentir um cheiro, um gosto, ou ouvir algo, você vai ser transportado para aquele momento...
As coisas mudam. Isso é doido, mas a gente sobrevive e um belo dia, percebe- se que você pode estar mudando de estado, de regra para excessão e assim vai. E o único jeito de se libertar é atingir o Nirvana, budista... Não vá ficar ouvindo o Nirvana, banda, que aí a coisa fica tensa. :) Desculpe, não aguentei a piada!
Bem... No final somos como a água, mudamos de estado de acordo com o ambiente.
Agora, tem uma coisa que me incomoda sempre: as frasezinhas de facebook. Li uma assim, a mulher sem um homem é como um peixe sem bicicleta! Bem se vê que quem escreveu não entende nem de peixe, nem de bicicleta, nem de homens, nem de mulheres! Cada um precisa daquilo que precisa! E precisamos de coisas diferentes. Assim como nem tudo que é preto é corvo, nem tudo que é peixe vive sem bicicleta, nem toda mulher vive sem homem! Tem umas que sim, outras que não. E generalizar não faz bem a ninguém. E o que é regra pra uns, é excessão para outros e assim vai.
Estejamos regras ou excessões, mas estejamos firmes e com confiança e sabedoria de que a não há mal que sempre perdure, nem bem que nunca acabe.

sábado, 17 de maio de 2014

Can´t buy me love.


Antes de mais nada: no dia 12 de junho no Brasil é comemorado o Dia dos Namorados. Os restaurantes ficam cheios e com filas de espera, o comércio aguarda ansiosamente esse período de vendas, mas afinal, alguém sabe a origem desta data?
No Brasil, a data tem origem comercial, quando em 1948 a rede de Lojas Clipper notou em junho uma queda nas vendas devido à ausência de uma data comemorativa no mês, pois o Dias das Mães é comemorado em maio, Dia dos Pais em agosto seguido pelo Dia das Crianças em outubro. Para reverter essa situação, a empresa contratou o publicitário João Dória, que teve a ideia de copiar o Valentine’s Day e escolheu o dia 12 de junho para as comemorações.
A data não foi escolhida por acaso. No Brasil, as mulheres na busca de um amor homenageiam o Santo Antônio, conhecido como “santo casamenteiro”, no dia 13 de junho. A escolha do Dia dos Namorados ficou para um dia antes. A estratégia surtiu efeito com o slogan “não é só com beijos que se prova o amor”, o que alavancou as vendas da loja e criou a tradicional troca de presentes da data.
Ou seja, tudo isso de amor, coraçõeszinhos apaixonados, beijos ardentes, casais felizes... é tudo uma bela jogada de marketing para tomar um pouquinho mais do seu rico dinheirinho.
Enquanto o mundo inteiro comemora do Valentine´s Day, em fevereiro, dia 14, que ao contrário, tem uma tradição linda e poética, nós aqui, engordamos as estatísticas comerciais em junho. Ou seja, milhares de anos de evolução e continuamos a agir feito primatas; repetindo tudo sem nem ao menos pensar a respeito... Este ano ainda, querem mudar para 11/06, pois dia 12 é a abertura de copa e com medo dos rapazes ficarem assistindo futebol, comprando cerveja, camisa da seleção ao invés de presentes e levar a namorada para jantar. Fica a minha dica. Como eu sempre digo ao meus alunos: ignorância é condição e não xingamento.
Por que me incomoda? Porque já começo a ouvir: "escolhi aquela bolsa pra ele me dar. Fulana vai me dar não-sei-o-que de presente. Ano passado ele me deu uma porcaria! Vou dar uma voltinha no shopping pra escolher o que vou pedir!" GENTE, PÁRA ESSE MUNDO QUE EU QUERO DESCER! Presente a gente não escolhe. O nome já diz: presente. É estar presente na vida de alguém. Da forma mais bonita. Os melhores presentes que ganhei, foram os inusitados, nos momentos que eu não esperava e que vieram cercados de carinho. Tenho jóias, cujo preço é pequeno perto de muitas coisas, mas que tem um valor incalculável, porque me foram dadas por alguém cujo meu amor é imenso. Preço e valor são coisas diferentes!
Quer presentear quem você ama, ok. Mas escolha outra data, faça pelo amor, pelo carinho, pelo mimo, não pelo comércio. Já somos um paisinho de merda mesmo sem nenhuma tradição em nada, somente nas coisas que nos envergonham, que tal pensarmos um pouco antes de agir. Todo mundo repetiu o " somos todos macacos", que foi criado pelo publicitário do Júnior para promovê-lo, deixando o lindo gesto de comer a bacana e seguir a vida em segundo plano. Será que somos todos macacos, mesmo? Macacos de repetição?
Independente se tem namorado ou namorada, o amor não se compra, porque ele não está a venda! Ninguém ama mais ou menos pelas coisas materiais que damos ou recebemos. As melhores coisas da vida não são coisas. Os verdadeiros presentes que recebemos sã inestimáveis, podem custar pouco, mas tem valor imenso.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Meninos

Estou de volta... Todas as vezes que não aguento mais meus pensamentos, resolvo escrever. Ultimamente, meus pensamentos estavam tão restritos, mas agora a cabeça virou um turbilhão, de novo.
Andei pensando a respeito da forma como homens e mulheres reagem a certas coisas.
 Ah, novidade! O blog todo é praticamente sobre isso! Mas tem coisas que me intrigam mais.
Por exemplo, como reagimos ao que nos amedronta. Nós, quando vemos uma barata, é aquele escândalo só, gritaria, lágrimas, corre, corre. Mas se não tiver jeito, a gente vai lá, pega um inseticida e vai a luta; gritando, correndo, chorando, mas vai.
E os homens? Bom... Hummm... Deixe me ver... Primeiro, a gente precisa descobrir do que eles tem medo. Acredito que o pior medo deles é pensar que alguém possa pensar que eles tem medo de algo. Complicado. Mas é simples; eles tem medo de serem medrosos! Então, eles simplesmente fogem dos motivos que podem causar lhes medo. Entenderam?
Me desculpem meus lindos, meus amigos queridos, os poucos que leem meu humilde blog, mas vocês são fofos, mas são covardões. Basta algo os ameaçar que vocês simplesmente ignoram, tiram do foco, como se deixassem de existir.
Ah, ela vai me fazer pergunta que eu não tenho como responder. Então, fujo dela, assim não preciso responder. Ela está me ligando para falar coisas que eu não tenho como lidar. Eu não atendo, quem sabe ela cansa.
E assim, garotos, vocês enfiam a cabeça no buraco. Porém, esquecem que o corpinho ficou de fora. Parecendo um avestruz.
E dizem que homens são de Marte, não acho. Acho que eles são de Saturno, Urano, Netuno, um dos gigantes gasosos, porque Marte é sólido e sólido é tudo que eles não são. São etéreos e instáveis, como os gases desses planetas. Repararam que não falei Jupiter, apesar de Jupiter ser o planeta regido por Zeus, símbolo da virilidade , é o planeta regente do meu signo e eu não quero dar esse gostinho a eles... Vai ver vem daí minha delicadeza de lutador de sumô. Mas isso eu deixo pra outra vez.
Então, os meninos são tão instáveis quanto gases tóxicos. Fato. Talvez seja porque eles na verdade não crescem de verdade, só no tamanho.
Pensem comigo; do que os meninos brincam quando pequenos? De carrinho, de futebol, de moto, de luta, de super herói. E o que eles adoram quando adultos? Carro, moto, esporte ( quem não gosta de futebol, curte vôlei, MMA e etc), geralmente fazem ou querem fazer alguma arte marcial e tem uma mania de saber tudo, resolver tudo, como os super heróis. Bem, acrescente também, brincar de boneca... É, minha gente, eles passam a gostar de bonecas... No caso, bonecas de carne, osso bunda e peito. Até o mais mão de vaca sonha em ter um carrão esporte acelerando, uma moto mega dando rolê... Sem falar as coleções: carrinho, canivete, ferramenta, camisa de time...
E nós, do que brincamos? De cozinhar, de mamãe, de casinha. Eu lembro bem do luxo de fogãozinho que eu ganhei aos nove anos. Um acontecimento, tinha panelinha de alumínio de verdade. Minha irmã sonhava com a boneca " meu bebê"! Tudo pra treinar para o que fazemos normalmente... Eu também brincava de aeromoça, de secretária e professora. Ou seja, coisas que nos dão muita responsabilidades. Agora, meus sonhos se realizaram!
E os distintos cavalheiros, apesar da carapaça de responsabilidade, no fundo são só uns meninos. Claro que não estou dizendo que eles não são responsáveis, não é isso. Eles são responsáveis quando lhes convém.
E como são chorões... Tadinhos, uma gripe os derruba, imagina ter um filho!
Adoro aquelas propagandas de desodorante: mulher é o sexo forte, não entre aspas. Forte e ponto! Somos mesmos, porque além de sermos fortes, movemos o mundo. Sem nós, mulheres, a humanidade estaria nas cavernas: credo que caverna feia e escura, vamos procurar outra? Nossa que casinha pequena e apertada, tá na hora de fazer outra. Que apartamento apertado, não dá nem pra se mexer, vamos comprar uma casa? Ai que parede mais feia, tá na hora de pintar...
Ou seja, somos insatisfeitas e movemos o mundo. De quebra somos mães, enfermeiras, terapeutas dos moços.
Mas fazer o quê, não é? A gente gosta de uma emoção e isso eles nos dão de sobra!