O que passa na minha cabeça

Toda mulher, desde que se entende como gente, vive dilemas. Algumas encaram esse dilema eterno com amargura, tristeza, depressão... Outras, com bom humor. E encarar a vida com bom humor é um santo remédio pra rugas! Aqui vou escrevendo as coisas que vou vendo por aí, conto algumas experiências minhas, experiências de minhas amigas, amigos... Claro, sempre preservando a intimidade, algumas coisas que conto não aconteceram bem assim, mas poderiam ser... Enfim, realidade e ficção... São duas possibilidades e ai tem mais um dilema: A vida imita a arte ou vice versa?
Como escrevo numa paulada só, ou seja, sento , escrevo e publico, as vezes engulo uma letra, repito uma palavra. Acabo não fazendo correção do texto por medo de perder a espontaneidade. Então, perdoem meus pequenos errinhos, podem até me mandar um comentário mostrando. Espero que todos se divirtam aqui.

domingo, 8 de junho de 2014

Seja esperta, seja elegante, seja uma Diva! Seja você!


Outro dia, eu estava com minha irmã numa grande loja de departamentos (é uma delicia circular pelas araras, olhando uma peça ou outra, sem um vendedor no seu cangote...) e começamos a falar sobre as peças que estavam na última moda. Calça estampada, saia tipo kilt, jaquetinha de couro (ui ui, couro é sempre couro, não aquelas porcarias que chamam de ecológico!), botinha... E eu soltei: - Não é porque está na moda que é bonito e não é porque é bonito, que fica bom em todo mundo! A não ser que você ainda não tenha completado a segunda década de vida, nada disso vai ficar bom! De repente, ouço: - Ai, desculpa (bem delicadinho), não pude deixar de ouvir, mas adorei você! Você é uma diva!
Ui! Era uma biba tão lindinha, mais tão lindinha, que nos apaixonamos a primeira vista! E ficamos ali, falando sobre os absurdo que ele vê trabalhando na loja (ele é consultor de estilo, fofíssimo!) e nos pecados de alguns de nossos parentes... O papo foi ótimo e eu me senti muito bem, afinal ser chamada de diva, por uma biba... não é pra qualquer um. Por que se tem uma coisa maravilhosa nas bibas: elas são absolutamente sinceras, vejam o legado do Félix! E na minha opinião, toda mulher precisa ter uma amiga biba, pra lhe dizer na cara, aquilo que as amigas mulheres não tem coragem... Uma me disse uma vez: - cruzes! que são essas taturanas em cima de seus olhos? E eu vi que precisava urgente de um design de sobrancelha! E nesse dia na loja, eu estava bem largadona: saia longa, rasterinha, camiseta basiquinha e cabelão (eu ainda tinha cabelão) preso por uma piranha bem displicente... Puxa, diva eu?
Eu sempre fui muito "fora de moda", primeiro, pela falta de grana e de quem comprasse minhas roupas, lá na adolescência, período este que costumamos nos importar em demasia com o que os outros acham e que fazemos tudo para nos incluir nos grupos, e, como eu passei a adolescência órfã de figura feminina... a moda era algo distante. Depois, me assumi mesmo como outsider e passei a ter meu próprio estilo, de preferência bem básico, mas com uma pitada de ousadinha. Meu zeus, estou falando como uma fashionista!
Hoje, sinto que as coisas que eu sempre gostei, as que mais me chamavam atenção, as que eu sempre quis, que eu sempre admirei, são as mais clássicas possíveis. Vestido tubo preto, desde que entendo por gente, eu adoro! Eu via nos filmes dos anos 50 e 60 e adorava! Scarpin, uau, nada mais chique, se for preto e branco... um luxo! Colar de pérola falsa! lindo. Tudo isso com uma referência óbvia a Coco Chanel! E vestido trapézio...ai que lindo! Yves Sait Laurent sabia das coisas, terninhos, visual andrógino... E claro, depois o estilo rock/biker; jaqueta de couro (desculpa, mas meu lado Greenpeace fica de lado agora, couro tem que ser pele de algum bicho que morreu... de preferência bovinos, já que viraram bife e churrasco... Couro ecológico não vale! Aliás, de ecológico não tem nada, são feitos de polímeros tão tóxicos quanto qualquer outro, não se engane!), calça skynni, bota, camiseta babylook... Ou seja, nada disso sai de moda! Tudo isso são clássicos
Por mais que algumas coisas apareçam do nada, coisas clássicas nunca sairão de moda e ai reside o segredo das pessoas que parecem que não envelhecem! Elas são sempre clássicas! Uma vez li no livro da Claudia Matarazzo, Etiqueta sem frescura (aliás, deveria ser livro de cabeceira, pois fala de ser elegante, sem mimimi.) que quanto mais se muda, mais seus defeitos aparecem, quanto mais muda seu cabelo, mais as pessoas tendem a ficar olhando e percebendo seus defeitos. Quanto mais nos mantemos estáveis na aparência, menos nossos defeitos são salientados. É o que eu sempre digo: A arte do ilusionismo! Claro que tenho as marcas do tempo no meu rosto e corpo, afinal, já vivi um bocado, mas as pessoas dizem que não notam, ou são bem mentirosas, ou não não notam mesmo (mas eu sim, que fique registrado!), agora imaginem, se eu aparecesse de cabelo loiro... minhas ruguinhas e marcas de expressão chegariam antes de mim nos lugares. Meu peso, sempre foi estável, com algumas exceções de alguns períodos de extrema magreza ou de gordurinhas absurdas aliadas a gravidez ou a uma depressão, praticamente o meu corpo está igual. E eu vivo ouvindo: você não envelhece? Envelheço sim, queridos e como, mas eu tento atenuar o envelhecimento da forma mais natural possível. Com o passar dos anos aprendi a usar a tecnologia a meu favor - não vivo mais sem BB Cream! - maquiagem sutil, roupas que seguram as pontas sem apertar e sem virar um desastre quando nos despimos, porque vocês sabem; não uso nada beige... nada é pior que beige! E aquelas coisas; cintas e espreme e espreme, são sempre beige! Isso brocha qualquer um, inclusive eu mesma! Se eu me vir vestindo um treco daquele, acho que me suicido! Assim como, ninguém vai injetar nenhuma toxina no meu corpo... no thanks, já sou tóxica demais e também, ninguém vai injetar gordura da minha bunda na minha cara... Seria o fim!
Escolhi envelhecer com dignidade, prefiro ser uma velhinha (quando chegar a hora, claro!) bem fofinha e lindinha, do que a noiva do Frankenstein apocalíptica que vemos por ai, na balada...
Quero ser eu, do meu jeito e estilo próprio. Por mais que eu admire certas pessoas, não dá para ser como elas... Uma vez ganhei um vestido de uma super hiper mega querida... ela queria que eu ficasse mais glamurosa... advinha? Ficou horrível em mim! Porque o estilo não era meu, era dela. Felizmente, ela é uma fofa e trocou por algo mais a minha cara... E não adianta me falar para fazer mechas, luzes e os cambau... ou gosto do cabelo que eu tenho, agora curtindo o channel adoidado, claro sob o olhar de reprovação de algumas das minhas amigas... Meu cabelo é assim, desde pequena, liso, reto, caído para o lado direito, agora tenho luzes naturais; cabelos brancos disfarçados por henna (a quase 20 anos uso henna!) e minha unha... vermelha, preta, natural, nude, chocolate, bronze. O máximo da ousadia, verde esmeralda quase noite e azul marinho metálico... Azul caneta bic, nem pensar! E não porque a aquela da novela está usando verde diarreia que eu vou usar!
Eu sou assim, se eu quiser sair de qualquer jeito, eu saio! se quiser sair despenteada, também... Mas é claro, nunca esmulambenta! Afinal, eu sou uma DIVA!
E por último; a moda geralmente feita por muitas bibas, que as vezes tem manifestações artísticas e são apenas para a passarela, outras, porque alguns morrem de raiva da gente mesmo, e lançam umas coisas que nos deixam uó e o povo corre usar... Isso é um perigo! Porque se uma amiga biba é tudo de bom, uma inimiga, pobre de nós!



PS - só consigo colocar clipe para trilha sonora e imagem, se eu usar um pc comum... essas Icoisas são muito complicadas... e como estão na moda!

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