O que passa na minha cabeça

Toda mulher, desde que se entende como gente, vive dilemas. Algumas encaram esse dilema eterno com amargura, tristeza, depressão... Outras, com bom humor. E encarar a vida com bom humor é um santo remédio pra rugas! Aqui vou escrevendo as coisas que vou vendo por aí, conto algumas experiências minhas, experiências de minhas amigas, amigos... Claro, sempre preservando a intimidade, algumas coisas que conto não aconteceram bem assim, mas poderiam ser... Enfim, realidade e ficção... São duas possibilidades e ai tem mais um dilema: A vida imita a arte ou vice versa?
Como escrevo numa paulada só, ou seja, sento , escrevo e publico, as vezes engulo uma letra, repito uma palavra. Acabo não fazendo correção do texto por medo de perder a espontaneidade. Então, perdoem meus pequenos errinhos, podem até me mandar um comentário mostrando. Espero que todos se divirtam aqui.

domingo, 1 de junho de 2014

Um dia na vida.

Sempre pensei no tempo como algo realmente intrigante. Até que cheguei a conclusão de que ele não existe! Tive essa visão ao voltar de uma viagem que eu queria muito fazer, foi um ano todo de planejamento, expectativas, preparativos e de repente, me vi voltando e pensei: onde está o tempo? Não podemos pegá-lo, guarda-lo, voltar... simplesmente podemos sentir os efeitos dos eventos passados por nós, mas o tempo não. Por isso, não se pode voltar.
Quando dava aula de filosofia, sempre abria as minhas aulas perguntando sobre a única certeza que temos na vida, algumas turmas matavam a charada de imediato, outras demoravam um pouco mais, mas todas chegavam a terrível constatação de que a única certeza que temos na vida é que vamos morrer! Ponto. Fato! e por mais que a humanidade tente fugir com tentativas absurdas de se prolongar ao máximo a vida, somos seres mortais. Chegamos a esse mundo, cumprimos nossa missão e partimos. Alguns têm missões que são mais longas, outros, mais curtas, mas o que imutável é a nossa perenidade. Cada dia, na verdade é menos um dia. Nossa areia está escorrendo e não nada que possamos fazer, estamos em contagem regressiva desde o dia de nosso nascimento.
Puxa, isso deveria nos deixar deprimidos... Não, claro que não! mesmo porque acredito piamente que a morte não é o final, porque estou falando da morte do corpo, nunca da alma. É como a lâmpada que queima, mas a eletricidade continua a existir...
A mortalidade é algo absolutamente fantástico, dizem que até os deuses invejam a nossa condição de mortais. Quem se lembra do filme Highlander? Imortais lutavam entre si e o ultimo ganharia o prêmio final: se tornar mortal. Quem não se lembra das cenas do jovem highlander sofrendo ao ver sua amada morrer de velhice ao som de Who wants to live forever, do Queen? Triste não é? Imaginar todos os que amamos partindo e nos deixando...
Além do mais, o que fazemos entre o primeiro e o ultimo dia de nossa vida é que a chave. Fazemos coisas magníficas, para nós mesmo, para os outros, prestamos atenção nas pequenas coisas ou somente nas grandiosas? Amamos de verdade, aceitando as coisas como são, ou vivemos esperando que o amor de novela apareça?


Banda do paraíso.

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